Poucas pessoas ou muitas delas já perceberam, mas o mundo está em crise. Não crise financeira ou crise política, mas sim crise ambiental.
Não é de hoje que esse assunto é discutido, mas é difícil lembrar (até pela idade) de um início de ano tão tumultuado como o de 2010. Em pouco tempo, diversas coisas aconteceram: enchentes, terremotos, calor em excesso e frio também. Somente para fixar: tudo em pouco mais de três meses.
Os céticos, sempre "do contra", dizem que tudo isso é normal; os ambientalistas, protestam; o governo, discursa e nós o que fazemos? Lamentamos... pelos moradores de São Luís do Paraitinga, pelos mortos no Haiti, pelos desabrigados das chuvas, pela situação dos chilenos, ou seja, pelos últimos acontecimentos.
Com tudo que tem acontecido, todos saem perdendo, independente se é humano ou não. E isso chega à uma questão que serve, no mínimo, para se pensar: Se o homem está acabando com a própria existência, porque não parar com o que agride a nós e ao meio-ambiente? Talvez, porque, isso seja "caro" (traga prejuízo) para a economia mundial.
Não é à toa que assuntos como desenvolvimento sustentável, bio-combustível, aquecimento global ou política sócio-ambiental estejam na moda. Como diriam os antigos: "Ah, se essa moda pega!"