sábado, 1 de agosto de 2009

Então tá bom. Tchau!

Comunicar-se é uma necessidade básica do ser humano, isso ninguém pode negar, pois é um fato. Mais gostoso do que apenas se comunicar, é poder conversar e trocar idéias com um amigo ou vários ao mesmo tempo. Até mesmo os mais tímidos e menos sociáveis, gostam de conversar com pessoas que as deixam a vontade ou que passam confiança.

Para os ligados à tecnologia, os softwares de mensagens instantâneas é a salvação, já para quem gosta de do bom e velho telefone, as horas passam e quando se percebe, lá se foi uma parte do dia, como consequência, a conta no final do mês é o terror dos pagadores de conta.

E é, justamente, na conversa por telefone que surge uma pequena e inconsciente disputa: a de quem se despede e desliga o telefone mais rápido. Se pararmos para analisar, o final da conversa é quase sempre embolada.

Normalmente, o que acontece é o seguinte: a pessoa vai se despedir, aí quem está do outo lado da linha começa a falar ou se despedir por cima, aí os dois ficam embolando o meio de campo, enfim... o final da conversa costuma terminar assim:

- Ah, então tá bom. Tchau!

O espaço de tempo entre o "tchau" e o barulho do telefone no gancho é tão curto que sempre sobra alguém com o telefone na orelha. Com isso, a única coisa que resta a fazer é se conformar com a situação.

Também são nas conversas por telefone que sempre tem alguém que não quer terminar o papo e é, exatamente, na hora da despedida que surgem novos assuntos, o que faz daquela simples conversinha, um enorme discurso.

É nessa situação que o jogo de cintura decide quem sai vitorioso nessa disputa entre o tagarela e a pessoa que precisa desligar o telefone.