quarta-feira, 6 de maio de 2015

Sobre ser solteiro

Por vezes ouvi dizer que pra ter alguém eu teria que ser feliz sozinho e não depositar no outro a esperança de possuir esse sentimento. Sim, concordo com isso e confesso que quando ouvi essa afirmação fiquei sem argumento para continuar a conversa. No entanto, acredito ter chegado à uma resposta.

Partindo do princípio de que nunca namorei (o mais perto que cheguei disso foi estar com alguém por 15 dias), acredito que sempre fui feliz e sempre busquei levar essa felicidade para os outros através de piadas e brincadeiras, ainda que adversidades tenham me alcançado algumas vezes.
Em segundo lugar, é justamente por ser feliz que quero alguém... vou explicar: sou tão feliz que quero compartilhar isso com alguém. Você pode dizer que é só eu continuar contando piada e sendo o bobo da corte!

Sim! Só que não! Entenda bem, quero ter alguém que seja mais que um grande amigo, mais que um irmão, quero romper a barreira do friendzone.

Quero alguém que se alegre com minha alegria, da mesma maneira que eu quero alguém que me proporcione alegria.

Já ouvi falar daquela história de que o riso contagia? Pois é, rir sozinho é bom, mas rir com alguém é muito melhor, em outras palavras, conseguir ser feliz sozinho é bom, mas ser feliz ao lado de alguém é ainda melhor.

Ah, mas... e nos momentos de dificuldade? Fácil, você tem alguém! Não precisa sofrer sozinho, aliás, o outro está ali pra dar suporte também.

E se for uma crise do casal? Humildade para reconhecer o erro e seguir em frente.

quarta-feira, 4 de março de 2015

Criatividade x preguiça

Dizem que preguiça mata, mas esse é o clichê - o que ninguém para para analisar é que foi por causa da preguiça que a tecnologia se desenvolveu (teoria minha).

É verdade, vamos aos exemplos:

1º - O que você usa para mudar os canais da sua televisão? Controle remoto.
2º - O telefone que você usa é com fio? Provavelmente, não.
3º - Você fica na beira do fogão tomando o cuidado para o leite não transbordar? Não.

Deu pra entender que a preguiça aguça a criatividade do homem, que busca desenvolver recursos para, cada vez mais, levar uma vida mais tranquila e sem encheção de saco. Quanto menos se mexer para realizar alguma tarefa, melhor.

Atualmente, pra quase tudo, basta apertar um botão, falar, dar um comando ou fazer um gesto e algo acontece imediatamente, de forma simples e eficaz. E essa facilidade nos deixa mal acostumados. Mais exemplos?!

1º - Você gosta de ter que ir à padaria à pé?
2º - Escada ou escada rolante?
3º - Levantar ou não pra trocar de canal?

Não estou dizendo que todo mundo é preguiçoso ou incentivando que você seja um(a), apenas mostrando que a preguiça tem lá seus benefícios.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Poetizando a tristeza

Tento ser forte em meio ao caos!
Em meio às dúvidas procuro encontrar uma resposta,
No meu vazio interior eu tento me preencher
Um turbilhão de pensamentos sufoca minha mente
Gritar é inútil, ninguém me ouve,
Afinal, quem poderia?

Me diz, então, qual é a saída?
pois eu não vejo mais graça
nesse espetáculo chamado vida

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Encontros e reencontros

Viver, crescer, trabalhar e seguir a vida. Algo básico na vida de qualquer pessoa - responsabilidades de quem passa para a vida adulta. São tantas responsabilidades que, às vezes, nos esquecemos das pessoas que nos cercam, dos que dividiram momentos, se dedicaram à nós, enfim, pessoas que são ou foram nossos amigos.

Não ligar ou mandar uma mensagem no aplicativo de mensagem instantâneas nem sempre é possível, isso não quer dizer que a saudade não existe ou que a gente não se importa. Significa que o tempo é curto. Engraçado que o "marcar (re)encontro", geralmente, é algo difícil de se fazer/ acontecer, afinal, quando um pode o outro não pode e vice-versa.

O que acontece, normalmente, é aquela "topada" com o amigo em lugares públicos como shoppings ou restaurantes. Infelizmente, isso ocorre quando estamos ocupados ou apressados para algum compromisso e, se tiver sorte, ainda dá pra trocar algumas palavras, mas com aquelas perguntas básicas sobre saúde, emprego e família.

Ainda assim, todo pouco tempo que conseguimos para falar com um velho conhecido é sempre uma grande satisfação e nos enche de prazer. Por isso é importante cultivar boas amizades, evitar desavenças, ser lembrado por boas coisas.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Criatividade x tristeza

Realmente, não da pra entender como se fica criativo nos momentos ruins da vida ou quando se está triste. Parece que os dois (criatividade e tristeza) foram feitos um para o outro.

Não que isso seja uma regra ou que a criatividade só virá por meio da angústia, mas muitas mudanças acontecem quando passamos por alguma situação assim. A vontade de mudar ou de se expressar são mais evidentes.

Talvez seja por esse motivo que muitas músicas boas são escritas em ocasiões de baixa emocional. Quem sabe porque a sensibilidade em relação ao que está à nossa volta aumenta, ou então, por estarmos mais atentos ao que está acontecendo com a gente mesmo - em períodos de reflexão.

Só pra exemplificar, Amy Winehouse tinha letras profundas e que refletiam a fase em que estava vivendo. Infelizmente essa análise foi feita tarde demais, arrisco dizer que não só com ela, mas com diversos outros artistas.

Se tem algo bom nesse tipo de vivência é a possibilidade de se conhecer e de tentar coisas novas, descobrir habilidades e talentos. O que não se deve fazer é deixar se abater a ponto de não querer mais nada com a vida. Ser forte é o melhor caminho.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Nada novo de novo

Fim do período de festas. Ano novo, vida... peraí, está tudo como antes: trabalho, faculdade, obrigações, contas, correria.

Como foram as festas? Quais são os planos para 2015? Conseguiu realizar tudo que pretendia em 2014?

Apesar de mais um ano começar e poucas coisas realmente mudarem, o que importa é renovar a esperança de que tudo aquilo que não foi bom mude e o que foi bom continue a acontecer.

Em relação ao blog, realmente, está um pouco empoeirado, cheirando mofo, parecendo roupa velha no guarda-roupa, mas o ano novo está aí, vamos pra frente mais uma vez. Alguns planos na mente e algumas ideias, só resta saber se vai dar certo.

Bom ano pra todos e muita paz em 2015.

quarta-feira, 9 de julho de 2014

A Copa por quem não entende

Mesmo não entendendo muita coisa de futebol, estava nítido que a Seleção Canarinho não daria conta de chegar à final. Não falo isso à toa já que desde antes do início da Copa do Mundo o que se via era um cenário desfavorável para a realização desse evento e mais ainda, por conta de uma situação política conturbada que se envolveu numa série de "saias-justas" na organização do mundial.

Tirando o meu pessimismo e ceticismo em relação à vitória brasileira nessa copa, o que se viu é o reflexo de um time despreparado, reflexo de um Brasil em que tudo se dá um jeitinho. Como já foi falado por alguns comentaristas, a seleção não pode pensar que de na "hora H" tudo vai se resolver, que as cinco estrelas bordadas na camisa vai intimidar o adversário. É como se uma pessoa quisesse passar numa prova da OAB, por exemplo, sem se preparar pra isso ou como um candidato à uma vaga na faculdade de medicina que passa o ano inteiro sem estudar e pensar que vai ser o primeiro da lista.

Na minha opinião, chegar à semi-final foi pura sorte, já que o futebol apresentado passou longe de ser aquele que encantou muita gente no passado.

Não fico triste com a eliminação, nem chateado com o resultado da partida, apenas lamento pelos milhares de torcedores que choraram e que buscaram no futebol um refúgio para tentar se livrar de tanto sofrimento o qual estão submetidos todos os dias.

Como David Luiz disse ao final da partida: "O que eu queria era ver o povo feliz".